Escola Secundária D. Manuel I
No dia 19 de Fevereiro de 1949, foi criada na nossa cidade uma nova escola, sob o nome de Escola Industrial e Comercial de Beja, tendo funcionado inicialmente no atual edifício da GNR.
A Escola Industrial e Comercial de Beja, passou para o presente edifício no ano de 1960-61.
Viria a chamar-se, posteriormente, Escola Secundária nº 2, tendo adoptado, por necessidade de ter uma designação própria, o nome de Escola Secundária D. Manuel I. Este nome foi escolhido pelos alunos e professores de então pela forte ligação desta figura histórica com a cidade e o ensino. Foi assim, Escola Secundária Com 3º Ciclo D. Manuel I, desde 2004-2005.
Em 2008-2009 o edifício e o recinto em que se localiza foi alvo de intervenção da Parquescolar (desde 2023 com o nome de Construção Pública, EPE) sob o desenho do Arq. Francisco Pólvora, resultando daí, o aspeto presente.
Desde 2013 a escola constitui o Agrupamento de Escolas nº 2 de Beja juntamente com o antigo Agrupamento de Escolas de Mário Beirão.
Relativamente ao patrono, o rei D. Manuel I, a sua escolha ocorreu no final dos anos 90, como reconhecimento ao rei que também foi duque de Beja.
Os primeiros duques de Beja, infantes de Portugal, D. Fernando e D. Beatriz, vêm residir para a cidade alentejana, onde fundam o Convento de Nossa Senhora da Conceição. Junto a este edifício surge o Palácio dos Duques de Beja (Palácio dos Infantes), que terá sido um bom exemplo da arquitetura mudéjar.
Como reflexo deste novo impulso, à sua volta iriam surgir novos conventos e palácios que marcariam a diferença entre a Beja velha e destruída e um novo espaço que surgia. O momento áureo deu-se, sem dúvida, com a ascensão do então 4º duque de Beja, D. Manuel I, a rei. Sendo originalmente duque de Beja, o rei desenvolveu um forte processo de nobilitação desta cidade. Assiste-se à reabertura de um novo espaço, a Praça D. Manuel I, para onde se deslocam os Paços do Concelho, que haviam funcionado junto à Igreja de Santa Maria e promove-se também a construção do primeiro Convento-Hospital de Nossa Senhora da Piedade ou da Misericórdia no lugar da antiga Gafaria.
Este trabalho de recuperação teria continuidade com o seu filho, o infante D. Luís, 5º duque de Beja, que foi o patrono da construção da Igreja da Misericórdia, cuja loggia constitui um dos expoentes máximos da arquitetura do Renascimento em Portugal. (Informação da Câmara Municipal de Beja)
A Tradição num Símbolo
1. Torre de Menagem do Castelo de Beja em ouro e preto:
A torre de menagem é o ex-libris da cidade D. Dinis edifica a magnifica Torre de Menagem que ainda hoje se ergue sobre a planície e marca a imagem da cidade.
2. Roda dentada negra:
Simboliza a tecnologia, a vertente da formação industrial do tempo da fundação.
3. Elmo do Deus Mercúrio em prata:
Simboliza o comércio, área de formação também ela ligada à fundação da escola.
As Cores da escola
Prata, ouro, sobre azul são as cores e simbolizam respectivamente a prata, a luz, o ouro, a absoluta perfeição e o azul, a profundidade, a pureza e a transparência, que em conjunto traduzem os princípios da construção de um sólido conhecimento.